Título: Como Casar Com Um Marquês (Skoob) | Autor: Julia Quinn | Série: Agentes da Coroa #2 | Gênero: Romance de Época | Editora: Arqueiro | Páginas: 320 | Onde comprar: Amazon | Classificação: 9,2 (Ótimo) | Livro cedido pela editora.
Sinopse: Elizabeth Hotchkiss precisa se casar com um homem rico, e bem rápido. Com três irmãos mais novos para sustentar, ela sabe que não lhe resta outra alternativa.Então, quando encontra o livro Como se casar com um marquês na biblioteca de lady Danbury, para quem trabalha como dama de companhia, ela não pensa duas vezes: coloca o exemplar na bolsa e leva para casa.Incentivada por uma das irmãs, Elizabeth decide encontrar um homem qualquer para praticar as técnicas ensinadas no pequeno manual.É quando surge James Siddons, marquês de Riverdale e sobrinho de lady Danbury, que o convocou para salvá-la de um chantagista. Para realizar a investigação, ele finge ser outra pessoa. E o primeiro nome na sua lista de suspeitos é justamente... Elizabeth Hotchkiss.Intrigado pela atraente jovem com o curioso livrinho de regras, James galantemente se oferece para ajudá-la a conseguir um marido, deixando-a praticar as técnicas com ele. Afinal, quanto mais tempo passar na companhia de Elizabeth, mais perto estará de descobrir se ela é culpada.Mas quando o treinamento se torna perfeito demais, James decide que só há uma regra que vale a pena seguir: que Elizabeth se case com seu marquês.
Hello, a resenha de hoje é de mais um romance de época da Julia Quinn, a aposta da vez, foi Como Se Casar Com Um Marquês e a experiência de leitura foi muito boa.
A história nos apresenta Elizabeth Hotchkiss uma moça de origem nobre, mas que após a derrocada de sua família, se vê ainda bem jovem como a única responsável pelos seus três irmãos menores, sendo o mais novo detentor de um título de nobreza e atraindo para ela ainda, a responsabilidade de garantir que o irmão frequente a famosa escola de Eton. Lizzie trabalha como a dama de companhia de ninguém mais e ninguém menos que Lady Danbury, sim aquela mesma senhora que amedronta todos da corte de Londres, de língua afiada mas que esconde um coração gigantesco. Lady Danbury tem Lizie em alta conta, e a trata com muito carinho. No entanto, o que ela recebe não é o suficiente para pagar as suas necessidades e Lizzie se vê impelida a casar com alguém abastado, pelo bem de seus irmãos.
Certo dia, numa de suas pesquisas por livros para ler a Lady Danbury, Lizzie encontra um exemplar chamado "Como casar com um marquês" e acaba o "pegando emprestado" após uma grande luta interior, afinal aquele livro promete ajudar nos seus intentos.
Não havendo outros homens com quem praticar as dicas do livro, ela decide fazê-lo com James Siddons, o novo administrador da propriedade de Lady Danbury, o que Lizzie não sabe é que ele na verdade é o Marquês de Riverdale, sobrinho de Lady Danbury, que havia sido recrutado pela tia para ajuda-la num caso de chantagem, e está na propriedade disfarçado.
Lizzie não se sai muito bem em relação aos ditames do manual, mas acaba conseguindo conquistar o marquês por mérito próprio, o único problema é que ela não sabe que ele é um marquês e casar como um homem pobre (como ela acredita que ele seja) não a permitiria ajudar o irmão a frequentar Eton, o que a coloca num dilema, entre optar pelo amor ou as necessidades de sua família.
Lizzie não se sai muito bem em relação aos ditames do manual, mas acaba conseguindo conquistar o marquês por mérito próprio, o único problema é que ela não sabe que ele é um marquês e casar como um homem pobre (como ela acredita que ele seja) não a permitiria ajudar o irmão a frequentar Eton, o que a coloca num dilema, entre optar pelo amor ou as necessidades de sua família.
Talvez, se olhando fora de contexto, o dilema da nossa protagonista torne-se fútil, mas aprofundando-se no contexto da época e no histórico de vida da personagem, não é. É facilmente compreensível que uma jovem nobre, tenha orgulho o suficiente para pensar em condenar-se a infelicidade pelo nome de sua família. E quando se fala em futilidades, definitivamente não se fala em Elizabeth Hotchkiss. Lizzie é a personagem da Julia Quinn mais altruísta que conheci até agora, uma personagem que muito cedo torna-se pai e mãe dos próprios irmãos e não permite que a sua família se separasse, num período completamente machista. Ou seja, é difícil não se encantar por essa persona.
James é um mocinho encantador, pelo menos ele redimiu a autora do protagonista tosco do outro livro que li. Ele se encanta com Lizzie por ela ser natural com ele, (na maior parte do tempo, porque quando ela está testando as regras do manual, definitivamente parece doida), e não com todo o melindre e tato com os quais ele está habituado por conta de seu título. Quando eles se apaixonam, ele quer contar a verdade sobre a sua identidade a ela, mas não o faz, sente-se preso a promessa que fez a tia, até que o chantagista seja encontrado. O que acaba causando muitos dos desencontros da obra.
James é um mocinho encantador, pelo menos ele redimiu a autora do protagonista tosco do outro livro que li. Ele se encanta com Lizzie por ela ser natural com ele, (na maior parte do tempo, porque quando ela está testando as regras do manual, definitivamente parece doida), e não com todo o melindre e tato com os quais ele está habituado por conta de seu título. Quando eles se apaixonam, ele quer contar a verdade sobre a sua identidade a ela, mas não o faz, sente-se preso a promessa que fez a tia, até que o chantagista seja encontrado. O que acaba causando muitos dos desencontros da obra.
Eu gostei muito da leitura, a narrativa flui e os personagens protagonistas são cativantes tanto quanto os secundários. Lady Danbury é uma das minhas queridinhas desde que a conheci na série Os Bridgertons e aqui me peguei apaixonada por Malcom, seu gato, também. Como é de praxe a trama te proporciona muito romance, mas também muitas risadas, algo que melhora ainda mais a leitura, a tornando bem divertida.
Eu gostei bastante da maneira que a Julia desenvolveu a história, achei que o contexto foi interessante e os argumentos se sustentaram. A história de amor entre os personagens é bonita e vai se desenvolvendo gradualmente. Só senti que a autora pecou um pouquinho no final do livro, quando a narrativa começou a se arrastar por carregar num drama desnecessário e prolongar uma história que poderia ter sido resolvida beeeem mas facilmente. Mas, isso não é algo que prejudique a leitura do livro, já que eu amei e o recomendo.
Falando agora sobre o trabalho gráfico da editora, faço um adendo, que se refere à tradução/revisão do texto que deixou passar falhas graves de palavras trocadas, alterando completamente o contexto de algumas frases da obra. No mais, o trabalho está muito bom, a capa é simples mas bonita e a diagramação proporciona uma leitura bastante confortável.
Espero que vocês tenham curtido a resenha, beijos ♥
Espero que vocês tenham curtido a resenha, beijos ♥
Adoro os livros da Julia Quiim , essas enrascadas que as mocinhas se metem para conseguir um marido , adorei a resenha e o resalto sobre algumas falhas na revisao do livro :-(
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