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sábado, 29 de agosto de 2015

✔ Resenha de Seriado: American Horror Story - 2° Temporada

Sinopse: O enredo dessa temporada se desenvolve na década de 1960 em um hospício, cujo passado é sombrio. O hospício é comandado pela Irmã Jude e pelo Dr. Arthur Arden, cujos tem desejos secretos que nunca foram satisfeitos. Aparentemente, o Dr. Arden esconde na floresta ao lado do hospício, criaturas de outro planeta, e o mesmo também esconde todas as informações possíveis sobre a história de um famoso serial killer, residente do local, Bloody Face (Cara Sangrenta). Ao que tudo indica, as paredes de Briarcliff ainda tem muitos mistérios para serem revelados.

Gênero: Horror / Drama / Suspense / Fantasia
Exibição: FX
Criador: Ryan Murphy e Brad Falchuk
Episódios: 13
Temporadas: 5




 “Todos monstros são humanos.”

Resenha: Eu resenhei recentemente a primeira temporada, então quem quiser, pode conferir [aqui]. Como eu disse na outra resenha, amei a primeira temporada, e entrou para uma das minhas séries favoritas, e estava com uma grande expectativa para continuar, mas logo que comecei a segunda, eu me vi completamente desinteressada nos primeiros minutos e larguei. Que bom que umas semanas depois, eu dei uma segunda chance pra essa série (na verdade eu assistiria de qualquer jeito rs) e minha opinião mudou de forma positiva. Depois do segundo episódio, não consegui mais parar. 
Confesso que gosto muito de histórias que se passam em manicômios rs. Vai entender? É curioso, cruel, e interessante as histórias que ele pode carregar. E aqui não é diferente.
Esse tema foi perfeito para abordar a mente humana e suas oscilações entre o bem e o mal. O correto e o errado. Mais uma vez também entramos na questão: quem é o mocinho e quem é vilão? Talvez, não haja nenhum dos dois. Todos podem cometer atos cruéis, e até mesmo o vilão pode ser piedoso, às vezes.
Briarcliff é um sanatório criado para tratar de criminosos insanos. Sob a direção de Irmã Jude e com a ajuda de irmã Mary Eunice, o manicômio recebe todo tipo gente que sempre tem uma história inacreditável para justificar os crimes, o que reforça ainda mais a insanidade dos pacientes.

 
“Doença mental é a explicação mais elegante para o pecado.” 

Quem trata dos pacientes é o psiquiatra Oliver Thredson e também o cientista Arthur Arden. Ente os pacientes mais famosos, estão o suposto serial killer "Cara Sangrenta",  Kit Walker e a jornalista lésbica Lana Winters.
Agora vou falar um pouco dos personagens. Eu diria que como em uma elenco de novela, este é dividido por núcleos. O núcleo principal, acredito eu, é o da igreja. Irmã Jude tem um jeito cruel de buscar a redenção dos pacientes, mas, de certa forma, acaba se punindo mais do que aos outros dentro de si. Como imaginam, ela também tem seus monstros gritando para serem libertados. Já Mary Eunice é seu oposto. Ela se torna o lado bom daquele lugar horrível. Inocente, pura e bondosa. Mas sua bondade não estará livre de forças malignas, e adianto que ela terá um papel muito importante na história.
Nosso menino de ouro do AHS, Evan Peters, está no papel de Kit Walker. E apesar de ser o suposto assassino, desde o início, vi muita bondade nele e nada me tirava da cabeça que aquilo estava errado. Alegando ter sido abduzido (e esta é a versão que o espectador conhece), Kit precisa passar pela  avaliação do doutor Thredson, para determinar se ele passará o resto da vida ali ou irá para a cadeira elétrica. Kit afirma, convicto, que é inocente, mas o doutor tem a capacidade de colocar alguns pontos de interrogação em sua cabeça, e por um momento ele começa a duvidar de sua inocência.


“Deus sempre responde às nossas preces, Judy. Mas quase nunca é a resposta que esperamos."

Na estadia dele no manicômio ele se envolve com Grace, outra assassina que alega inocência, e na minha opinião, o personagem mais chato e irrelevante da história. 
Outra paciente que merece destaque, é Lana Winters, uma jornalista em busca da matéria de sua vida. Então ela vê essa oportunidade quando o Cara Sangrenta vai parar em  Briarcliff. Tentando a todo custo conseguir informações clandestinamente, irmã Jude decide punir sua intromissão da forma mais justa, em sua opinião. De que outra maneira seria melhor ela entender como funciona o manicômio se não sendo uma paciente? E é assim que Jude consegue a assinatura da namorada de Lana, que cede as chantagens da irmã, e libera o tratamento de Lana. A partir daí a vida da jornalista sofre uma mudança drástica e permanente.
Mas para sua sorte, nem todos naquele lugar, acreditam que ela é louca. O doutor Thredson sente a necessidade de ajudá-la a sair dali, e Lana se agarra a esperança de poder contar a todos as torturas que os pacientes sofrem, inclusive nas mãos do doutor Arden. Por falar em Arden, este é outro personagem que foi uma interrogação pra mim. Ele parecia ter dois lados lutando dentro dele, mas era inegável que seu lado cruel prevalecia. Se havia alguma bondade nesse homem, estava bem escondida. Além de submeter os pacientes a experiências malucas, Arden tinha seu ponto fraco: Mary Eunice. Nutria um sentimento verdadeiro pela freira, que sempre o ajudava em seus segredos, achando que estava fazendo algo de bom. 


“A pior crueldade de todas é a falsa esperança.” 

Bem, eu gostei da série, de verdade, mas claro que não supera a primeira temporada. O tema é perfeito, mas achei que faltou algo. Poderia ter sido melhor trabalhado. Mas, tiveram muitos pontos positivos, como certos temas que foram abordados, um deles foi a homossexualidade, pelo ponto de vista daquela época. Acreditem, eles chegavam a pensar que eram sintomas de loucura! Foi interessante conhecer os tratamentos antigos, ainda que completamente descabidos, para esse tipo de situação. Tudo que fosse diferente do comum era considerado pecado ou loucura. Assim como a experiência de abdução que Kit tivera. E isso, na minha opinião, eles souberam explorar, no entanto, acho que esse excesso de informações diferentes entre os pacientes acabaram por deixar pontas soltas. 
Quem doutor Arden realmente era e o que fazia afinal? Kit realmente tivera algum contato com alienígenas? São questões que embora respondidas, foi de uma maneira muito vaga, na minha opinião.
Antes que eu me esqueça, a morte também é um personagem, e ela é muito chique! Hahaha. Na verdade é o anjo da morte. Uma escolha brilhante introduzir esse personagem, em um lugar que a alma de muitos já se sentem mortas e só esperam o encontro com ela para sentir a sua única forma de alívio.
Assim como na outra resenha eu escolhi uma atuação que me agradou e um personagem em que me apeguei, eu também tive um nessa temporada. Os dois quesitos vão para Jessica Lange, que deu um show como irmã Jude. Atuação impecável e cheia de facetas. Ainda acrescento um que me desapontou. Evan Peters atuou maravilhosamente bem na primeira temporada, embora eu não tivesse curtido seu personagem, agora nesse, achei que o papel não lhe favoreceu, apesar de eu gostar do personagem. 
Gente, eu falei demais! Hahaha, espero que tenham gostado. Já comecei a terceira temporada mas não to curtindo kkkk. Será que esse é sempre o efeito da temporada anterior? Bem, digam o que acharam da série, se assistiram, se querem assistir...
Beijos da Sa!

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3 comentários:

  1. Eu amei essa temporada, mas acho que a quarta superou. Pelo menos para mim.
    Gostei do ambiente que a série foi introduzida, gostei dos personagens embora alguns tenham sido desnecessários. Ficaram realmente algumas pontas soltas, acho que foi por isso que a quarta temporada superou minhas expectativas.
    Beijos.

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  2. Oi Sabrina!!!

    Essa série eu acompanho e gosto muito! Esta temporada em especial, é uma das minhas preferidas... só queria que tivesses apostado mais no quesito "possessão".

    Parabéns pela resenha!

    Bjo bjo^^

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  3. Olá Sabrina....Tateando as resenhas de seriados e achei esta tua e achei super legal, estou olhando a 5 temporada atualmente. E amei demais a 1 e a 2 temporadas ( a quarta, não se já olhou, mas eu odeie), voltando ao assunto, a segunda olhei em quase 1 dia, sua historia me surpreendeu bastante.Mas adorei conferir tua resenha, acho um seriado fora do normal.

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