Destaques

segunda-feira, 22 de junho de 2015

✓ Resenha de Filme: Os Vingadores 2 - A Era de Ultron

Sinopse: Os Estúdios Marvel apresentam Vingadores: Era de Ultron, a sequência épica do maior filme de super-heróis de todos os tempos. Quando Tony Stark tenta reiniciar um programa de manutenção de paz, as coisas não dão certo e os super-heróis mais poderosos da Terra, incluindo Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro, terão que passar no teste definitivo para salvar o planeta. Com o aparecimento do vilão Ultron, a equipe dos Vingadores tem a missão de neutralizar seus terríveis planos. Alianças complicadas e ação inesperada marcam o caminho para uma aventura épica global.

Título Original: Avangers – Age of Ultron
Roteiro e Direção: Joss Whedon
Gênero: Ação / Ficção Científica
Produção: Kevin Feige
Ano: 2015
Duração: 142 minutos


Resenha:

Trama – Baseado nos quadrinhos da Marvel – escritos por Stan Lee e Jack Kirby –, o filme foge do que os leitores mais antigos (como eu) estavam acostumados e se enquadra no novo universo dos heróis. As primeiras cenas, como já era de se esperar, são repletas de ação, e os Vingadores lutam contra o séquito ultramoderno da H. I. D. R. A. para recuperar o cetro usado por Loki na primeira película da franquia. É daí que surge todo o estopim para o desenrolar da trama. Usando e abusando da inteligência sarcástica, Tony Stark convence seu amigo esverdeado – Dr. Banner – a ajudá-lo em uma nova empreitada. Obviamente, suas intenções são as melhores e... Não, Tony é egocêntrico e egoísta demais, o cara quer sombra e água fresca. Por tal motivo, sua criação funcionaria como uma arma de defesa extremamente poderosa contra os inimigos excêntricos que aparecessem para destruir e/ou dominar a Terra. O problema é que o tiro saiu pela culatra, e a inteligência artificial ganhou vida e vontade próprias. Assumindo a mesma personalidade de seu mestre criador, Ultron se tornou divertido e, até mesmo, um tanto simpático. Era impossível não rir de suas tiradas sarcásticas durante o filme.
Novos personagens – nem tão novos assim para os fãs da saga – são apresentados, como o surgimento da Feiticeira Escarlate e do excêntrico Visão. No entanto, me aprofundar na descrição ou no surgimento de ambos poderia gerar spoilers e comprometer os espectadores da película. Porém, no caso do Visão, posso garantir que o intelecto do roteirista foi supremo ao nos passar a explanação sobre tudo de maneira sucinta e de fácil compreensão.


Figurino e Maquiagem – Os novos uniformes dos heróis foram primorosamente desenhados e adequados ao contemporâneo – graças aos céus, porque a “segunda pele” da Viúva Negra nos quadrinhos era um ultraje ao conforto em uma luta (e os seios dela só não saltavam para fora do uniforme nas páginas dos gibis por puro milagre, pois aquilo, na vida real, geraria situações constrangedoras à agente da S.H.I.E.L.D.). – Obviamente, as características básicas de cada herói foram mantidas, tornando fácil o reconhecimento de cada um, até mesmo para quem só acompanha a trajetória do grupo pelas películas – como é o caso do Homem de Ferro, do Thor e do Capitão América. – A Feiticeira Escarlate ganhou um traje mais jovial e moderno, digno de ser usado em uma balada sem chamar a atenção dos demais – e vamos levantar as mãos aos céus novamente e bradar um uníssono “amém”, porque seria simplesmente impossível lutar com uma espécie de maiô tomara-que-caia ultracavado e... melhor não comentar minha real opinião sobre isso, ou chegarei ao ponto de chamar os criadores da diva de machistas...
Evitando spoilers, citarei brevemente o Mercúrio, cujo traje, assim como o da irmã, ganhou um toque de modernidade – e verossimilhança – para se adequar à trajetória do filme. E, para ser sincera, prefiro a nova versão dos uniformes dos heróis.
Já que comentei acima sobre a Viúva Negra, o novo traje de Natasha Romanoff ganhou detalhes em LED, fato que me deixou um tanto intrigada. Ok, a roupa é linda, mas... Ah, qual é? Ela é uma agente secreta da S.H.I.E.L.D. e membro do esquadrão de super heróis de elite da Marvel... Faz parte de sua essência chegar toda sorrateira, e não como uma árvore de Natal... Entretanto, não posso negar, o novo uniforme é divino!
Falando da maquiagem, Paul Bettany – ator que interpreta o artificialmente gerado Visão – ficou sensacional caracterizado em seu personagem. Os mínimos detalhes traçados em seu (belo) rosto ficaram deslumbrantes, totalmente iguais à imagem do herói nos quadrinhos, um feito primoroso e digno de aplausos.

Efeitos Especiais – Como sempre friso ao tratar desse quesito, não sou nenhuma expert no assunto, apenas uma espectadora curiosa e uma fã ensandecida da sétima arte. Porém, vamos lá... não custa tentar, não é mesmo?
As primeiras cenas, quando os Vingadores estão em plena batalha contra o séquito da H. I. D. R. A., me deixaram com um olhar de esguelha para a telona. Confesso que fiquei um tanto desconfiada, pois a película nebulosa (adaptando-se ao clima de Sokovia, talvez) aliada aos movimentos dos heróis, de início, pareciam não combinar no todo. Porém, minha impressão mudou nas cenas seguintes. Um trunfo da equipe foram as cenas em câmera lenta, enfatizando cada ação dos Vingadores em uma batalha. Natasha Romanoff (Viúva Negra), por exemplo, é rápida em seus golpes (sem desmerecer o ligeirinho Mercúrio), e foi deleitoso assisti-la quadro a quadro em suas principais investidas. No ponto alto e crítico de toda a batalha, o círculo dos Vingadores – pose que já se tornou uma marca registrada do grupo desde o primeiro filme – quase me fez saltar da cadeira para aplaudir o time, tamanho foi meu êxtase ao assistir – em câmera lenta – a destruição da “chuva de robôs” que investia contra os heróis.
Os leitores que têm a minha idade – um pouco mais ou um pouco menos... ok, acima dos trinta... – entenderão o que direi agora: os antigos desenhos do Homem de Ferro fizeram todo sentido depois do volume dois de “Os Vingadores”. O mesmo artifício de “lentidão das cenas” (e sei que existe um nome para isso, mas que não me recordo agora) também foi usado nos filmes de Sherlock Holmes e de 300.
Atuação:

— Robert Downey Jr. (Homem de Ferro) – acho que ninguém mais vê o ator como ele mesmo – talvez, nem o próprio Robert. – Para nós, ele é Tony Stark, o excêntrico bilionário fanfarrão com um intelecto acima do normal e suas tiradas debochadas. O ator se empenhou tanto no papel que é difícil imaginar outro Tony que não seja ele.
— Chris Hemsworth (Thor) – confesso que, na época em que anunciaram que Chris fora escolhido para representar o deus nórdico, torci um bico nos lábios. Para ser sincera, jamais duvidei da sua beleza – até porque teria que ser completamente insana para isso –, mas de sua habilidade em desempenhar um dos meus personagens preferidos nas telonas. E não é que o brutamonte me surpreendeu? Porém, ao contrário do Sr. Tony Stark – ou Robert Downey Jr. –, Hemsworth seria bem substituído, caso a outra opção fosse Charlie Hunnan (Jax Teller, de Sons of Anarchy).
— Scarlett Johansson (Viúva Negra) – Eis outra surpresa do time dos Vingadores. Além de sua beleza óbvia, Scarlett já tinha deixado sua marca como ótima atriz – ainda adolescente – no esplendoroso filme “O Encantador de Cavalos”, ao lado do talentosíssimo Robert Redford. Depois disso, suas atuações pendiam sempre para o lado sensual. E vê-la como Natasha Romanoff no segundo filme do Homem de Ferro quebrou meus conceitos, colocando-a novamente em alto nível.
— Mark Ruffalo (Hulk) – difícil comentar, e sei que levantarei uma legião de odiadores agora, mas... Pessoal, convenhamos, Mark como Bruce Banner? Francamente, discordei desde o início! Basta assistir “De Repente, Trinta” para entender o que digo. O ator não muda seu semblante, sua atuação, nada! Podem lhe presentear com o papel da criatura mais hiperativa do pedaço, Mark continuará com sua cara de pateta. Para quem cresceu assistindo o antigo seriado do “verdão” com Bill Bixby como Dr. Banner e Lou Ferrigno como Hulk (ainda que toscos para a modernidade, mas que era bem legal à época), fica difícil de aceitar Mark Ruffalo na pele do gigante – ah, e... por favor, que os produtores peçam para o ator se depilar antes de aparecer novamente sem camisa. Que visão mais tosca!
— Chris Evans (Capitão América) – nada a declarar. O ator chegou, atingiu seu objetivo e ponto final. Ainda preferindo Evans como Tocha Humana – o ator tinha o sarcasmo perfeito para o personagem –, também não tenho nada contra Steve Rogers. Segue o script...
— Jeremy Renner (Gavião Arqueiro) – Bem, antes de falar sobre a atuação do ator, quero deixar claro que não curti a ideia montada para o novo universo da Marvel para o personagem. De onde acharam que ele tinha que ser casado e pai de três filhos? Ok... Sr. Lee é mestre, eu apenas observo... e leio... Então, vamos ao que interessa, que é bem simples: Jeremy Renner é divino em qualquer filme. Difícil comparar o agente Clint Barton a qualquer outro papel por Renner representado. O ator captou a essência do personagem de uma maneira que me deixou boquiaberta.
— Paul Bettany (Visão) – A perfeição é sua marca. Bettany já atuava por detrás dos panos nos filmes da franquia Marvel, fazendo a voz de Jarvis, o “mordomo cibernético” – digamos assim – de Tony Stark – desde os filmes do Homem de Ferro. – Sua atuação como Visão foi maravilhosa. A serenidade e o je ne sais quoi de inocência era perceptível em cada cena. Nota mil para o ator.
— Elizabeth Olsen (Feiticeira Escarlate) – Sinceramente, fiquei espantada ao saber que a irmãzinha das gêmeas Olsen entraria na pele da Feiticeira Escarlate. Cheguei a cogitar um desastre pleno. Porém, para minha felicidade, a mocinha se deu bem. Não que tenha sido um espetáculo sem fim, até porque não foi. Elizabeth fez sua parte e ponto final (espero que a personagem se mostre menos chorona no próximo filme).
— Aaron Johnson (Mercúrio) – Ok... Vamos lá… Não sei o que mais detestei, se o foi o destino do personagem ou a atuação de Johnson. Enfim, prefiro não me aprofundar no assunto, tudo que posso dizer é que o rapaz não me convenceu.
Minha experiência – Infelizmente, só arrumei um tempinho para correr até o Cinemark no último dia da temporada, pois o filme sairia de cartaz e eu não queria perder a oportunidade de delirar com os heróis na telona. Na verdade, sempre evito a noite de estreia, toda aquela balbúrdia me consome e me tira a atenção. E pensei que me livraria dos “noobs”, aqueles supostos sabichões que só comentam besteiras – resumindo, o tipo de pessoa que nunca leu uma só página dos quadrinhos, acompanha a saga apenas pela tela do cinema e acha que sabe tudo, perturbando a paz alheia de quem realmente quer apreciar a película e analisá-la com as comparações mentais e blá-blá-blá. – Não tive essa sorte... Ao meu lado, um trio de “posers” tagarelava sem parar, enfatizando suas fatuidades em comentários infelizes – entendam, não estou criticando quem não conhece ou não teve a oportunidade de apreciar os quadrinhos, afinal, todos têm o direito de assistir o filme que quiser. O problema foi o falatório esdrúxulo e incoerente. Comentar uma cena ou outra é normal, ainda mais para quem está acompanhado (como era o meu caso, sempre sussurrava quaisquer aspectos que me impressionavam no ouvido do amigo que me acompanhou). No entanto, bradar uma asneira como “essa mina de jaqueta vermelha surgiu do nada, nem existia nos quadrinhos” ou “o cara vermelha é o Jarvis” é torrar a paciência alheia e pedir para ser chutado da sala de cinema. Pior ainda, como era final de temporada, não tive opção, assisti ao filme dublado. Porém, ainda assim, valeu a pena. O roteiro ficou ótimo, as cenas são delirantes e não deixou nada a desejar... Bem, desejei mais. 
Tirando meus “companheiros” de sala – de cinema –, foi uma noite legal e muito proveitosa. Para quem gosta de muita ação, de ficção científica e de um grupo de heróis uniformizados distribuindo golpes fantásticos em um séquito de robôs, a película é um prato cheio. Se você é fã de romances, não se atreva a... Bem, há uma breve alusão ao sentimento, e apenas isso. Ainda assim, recomendo a todos os amantes da sétima arte.
Até a próxima, pessoal!


Comentários via Facebook

3 comentários:

  1. Oi Vanessa!

    Eu assisti ao filme assim que ele saiu e gostei demais! Sou fã do Tony, então, era só o danado aparecer que meus olhinhos brilhavam! kkkkkk

    Adorei tua resenha! Bjo^^

    ResponderExcluir
  2. Show uma resenha feita de um filme... ótima ideia!!!! Bjs

    ResponderExcluir
  3. Vale a pena ver este filme para a participação da atriz Scarlett Johansoon, um dos meus favoritos no mundo do cinema. Sem dúvida, sua personagem é o mejpores ele fez. Eu recomendo o filme muito

    ResponderExcluir

© Fundo Falso | Andréa Bistafa – Desde 2010 - Tema desenvolvido com por Iunique - Temas.in