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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

✏ Entrevistando os Escritores ✏ Catalina Terrassa



Olá, pessoal!
A literatura nacional se expandiu e muitos autores novos surgiram. Temos uma gama excelente de talentos que nos brindam com textos deliciosos! Então, por que não conhecê-los um pouco mais? Como uma boa "pentelha", corri atrás de alguns nomes de peso da literatura nacional para enchê-los de perguntas e nos deliciarmos com suas respostas. E minha primeira vítima foi Catalina Terrassa, autora de "Lua Escarlate", "Almas" e "A Chave Mestra". No fim da entrevista, deixarei os links da Catalina, onde vocês poderão pesquisar mais sobre suas obras. Sendo assim, sem mais delongas, vamos ao que interessa... Com vocês, Catalina Terrassa!

1 – Oi, Catalina. Seja bem vinda ao Fundo Falso. Qual foi seu primeiro passo na escrita? O que te impulsionou a entrar no mundo literário?
Primeiramente, gostaria de agradecer a oportunidade. Quando a Vanessa me convidou a dar essa entrevista fiquei feliz e ansiosa, afinal, sabia que viriam perguntas complicadas de serem respondi-das. 
Meu primeiro passo na escrita foi lá no ano de 2006, quando escrevia fanfics de Harry Potter e postava numa comunidade do falecido Orkut. Na época a escrita era mais um hobby. Jamais pensei que um dia escreveria algo próprio. Ainda mais se levar em conta meu passado literário, que era inexistente. Comecei a apreciar livros com 24 anos. E talvez o que tenha me impulsionado no mundo literário foram duas pessoas. Primeiro, meu ex-namorado, foi por sua causa que comecei a ler. Ele quase me enlouqueceu para ler Harry Potter. E segundo, minha sobrinha Lívia (Lilly). Foi ela quem deu a ideia para minha primeira série de livros, com a pergunta: “Se vampiros existissem, o que diriam sobre livros e filmes inspirados neles?”. E foi assim que tudo começou.


2 – Como leitora assídua das suas obras, posso afirmar que o sobrenatural e a fantasia permeiam sua mente. Vampiros, duendes, anjos, fadas... Encontramos de tudo em seus enredos. Pretende fugir disso algum dia ou já decidiu que não mexerá em time que está ganhando?
Adoro literatura fantástica e me sinto à vontade escrevendo sobre seres sobrenaturais, mas não descarto a hipótese de um dia escrever outro gênero. Menos erótico, é claro. 

3 – Falando como escritora, sei que temos nossos queridinhos. De todas as suas tramas, qual foi aquela que maior prazer te proporcionou durante a escrita?
Todos os livros que escrevi me proporcionaram ótimos momentos, e apesar de todos terem seu cantinho especial, Lua Escarlate ainda é meu xodó. Foi com essa série que tudo começou. Sem ela não existiria A Chave Mestra, nem Almas. 

4 – A literatura nacional evoluiu muito nos últimos dois anos. Porém, a moda grita pelo erotismo nos textos. Poderia nos dar sua opinião sobre o assunto?
Essa era a tal pergunta complicada. Para ser sincera, não tenho uma opinião formada. Nos meus livros existe romance, mas não escrevo muitas cenas eróticas. Eu prefiro escrever cenas de ação, um pouco de suspense e de comédia. Eu sei que o mercado/leitores exigem isso dos autores e que muitos até se deixam seduzir por tal demanda, mas sempre fui do contra. Nunca gostei de fazer o que todos estão fazendo. Sei que isso é uma sentença de morte para os meus escritos, mas não vou mudar meu estilo só para vender um monte e ficar rica. Quero ser reconhecida por ter feito algo diferente e não por ser uma "Maria vai com as outras". Porém, nada contra quem faz isso. Cada um sabe onde o calo aperta. 

5 – Quem é sua maior inspiração?
Minha família, é claro. Ah! J. K. Rowling. 

6 – Voltando a falar de autores nacionais, alguns colegas de escrita ganharam sua admiração com os textos? Poderia citá-los para que os conheçamos e, assim, apreciemos suas obras?
Já li mais de cinquenta autores nacionais. Porém, nem todos me agradaram, por isso vou citar apenas aqueles que me deixaram de queixo caído com seus escritos e salivando por mais. 
Luciane Rangel, Rafaela Rocha Macedo, Josiane Veiga, Oscar Mendes Filho, Roxane Norris, Vanessa Araújo, Renato Rodrigues, Márcia Rubim, Bianca Carvalho, Lu Piras, Aldemir Alves, Thiago Assoni e Giulia Moon.

7 – Quem é Catalina Terrassa fora da literatura?
Cinéfila, viciada em chá, uma tia maluca com muitos sobrinhos, que são mais doidos ainda, e apaixonada pelos meus cachorros.  

8 – Em suas redes sociais, notei que está focando sua atenção em antigos trabalhos, revisando-os e melhorando-os. E os novos projetos? O que seus leitores podem esperar para o futuro?
Assim que eu terminar de revisar “Lua Escarlate”, vou mergulhar de cabeça em dois livros. Vou terminar o terceiro volume de “Almas” e o conto “Aura”, de A Chave Mestra. Quero publicá-los no início do ano que vem. 

9 – Seus personagens são inusitados, divertidos, sarcásticos. Ainda que adolescentes, não se perdem em fatuidades típicas, sem contar que as protagonistas são bem marrentas (adoro!). Cada uma das suas “estrelas literárias” representa um pouquinho da Catalina na vida real?
Sim e não. Vou explicar... Quando crio um personagem, procuro sempre colocar um pouco da minha experiência de vida. Acho que todo mundo já notou que todas as minhas protagonistas perderam algum ente querido. Isso é algo que entendo, então, posso adicionar na trama sem parecer falso. Nenhuma das minhas protagonistas tem o meu jeito de ser, pois, se tivessem, não acreditariam no amor, nem em príncipe encantado, acabariam sozinhas e rodeadas por cachorros, e seriam extremamente felizes com tal escolha, e mandariam qualquer um que as criticassem para “aquele lugar”. E tenho a leve impressão que ninguém gostaria de ler um livro com uma protagonista assim. Por isso acrescento alguns fatos que ocorreram comigo e adiciono o lado romântico, que permite que elas, após muita insistência do mocinho, possam finalmente se apaixonar. 

10 – Vamos para um “Bate e Rebate”?

• Anjos ou vampiros: Vampiros
• Um livro: Um? É sério? Harry Potter e o Cálice de Fogo
• Uma frase: Na guerra urubu é frango.
• Uma música: “The Immortals” Kings of Leon.
• Um sonho: Que mais e mais pessoas apreciem meus livros
• Uma esperança: Espero que “Lua Escarlate” finalmente encontre seu lugar ao sol. 
• Um personagem: Que eu criei? Se a resposta for sim, escolho Lilly Saint-Claire. Se for de outro livro eu fico com Alexei Claymor de “A Insígnia de Claymor”. 
• Um mito: Meus pais. Eu sei, esquisito. Mas meus pais eram muito bizarros, no bom sentido. Aqui em casa a gente costuma dizer que eles não morreram, apenas voltaram para casa. 

Deixe seu recado aos leitores do Fundo Falso.
Espero que tenham gostado da entrevista e desculpem o meu jeito doido. É que às vezes falo/escrevo o que penso. Ah! E procurem conhecer os trabalhos dos autores que eu citei. Quase todos têm seus livros disponíveis na Amazon a um preço camarada. E vale a pena. 


*Catalina, obrigada por dispor do seu precioso tempo para responder a esta entrevista e, assim, nos dar o prazer de te conhecer um pouquinho mais. Sou sua fã, sua admiradora. Aprecio imensamente sua capacidade criativa, o dom de inventar novos mundos e de dar vida a personagens deliciosos. Mais que isso, sou fã da pessoa que ainda pouco conheço, mas que aprendi a respeitar e a defender com todas as minhas forças. A equipe do Fundo Falso, todos os leitores do site e eu te desejamos muito sucesso, porque sabemos que você é merecedora.

Curtiram? Eu também!!! Catalina é uma figura... sempre com a língua (dedos) afiada, por isso que seus personagens são deliciosos. Conheçam mais sobre a autora e sobre seus livros visitando os links abaixo:


Comentários via Facebook

1 comentários:

  1. Oi Vanessa!!!!

    Parabéns pela coluna! Adoro conhecer novos autores e livros nacionais!
    Entrevista completa heim! Adorei mesmo!

    Bjo bjo^^

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